Olá, gente!
Estamos aqui com a simpática autora Kyvia Celine Chevalley, que na antologia de contos Diabólicas, da editora Cartola, escreveu o conto Do alto da Torre.
Vamos descobrir mais sobre essa autora e essa história? 🥰
Então vamos lá!
É a sua primeira publicação na editora Cartola?
Sim (se tudo der certo, por enquanto).
Já ganhou outros concursos?
Sim. Comecei a enviar contos para várias editoras somente esse ano e tem dado certo. Estou participando de 4 antologias, sendo duas que ainda estão para serem lançadas.
Além do Diabólicas no Cartola, tenho em desenvolvimento a antologia Solar e Lunarpunk, que reúne contos futuristas desses dois gêneros e imaginam um futuro melhor para a humanidade, fundamentado na sustentabilidade e existência harmônica com a natureza.
Caso se interessem pela temática, deixo aqui o link do projeto: https://www.catarse.me/solarlunarpunk
Quando começou a escrever?
Faz tanto tempo que nem sei especificar quanto. Quando criança, gostava de imaginar histórias e contar todas elas para a minha mãe. Logo depois que aprendi a ler e escrever, comecei a colocar essas histórias no papel. Desde então, escrever é algo que faço sempre e que tento aprimorar ao longo dos anos.
Por que você escreve?
Meus personagens estão sempre comigo, todo o tempo. Eles aparecem, já com seus passados, seus traumas e suas características, e parecem me contar suas histórias. São pessoas que falam o tempo todo na minha mente e me ajudam a fugir da realidade em muitos momentos.
Então, escrevo para contar suas histórias para outras pessoas.
E qual a sua real profissão?
Atualmente, estou terminando a graduação em Direito e, talvez, siga a profissão de advogada.
Já escreveu um casal romântico? Se sim: Qual foi o primeiro?
Sim. Não conseguirei lembrar o primeiro, então falarei do mais importante: Felipe e Tody.
Trata-se de um romance que comecei a escrever e postei no Wattpad em 2014, mas a história deles ficou comigo e evoluiu nos anos seguintes. São personagens que comoveram milhares de pessoas e que têm um espaço especial dentre todos aqueles que já escrevi.
Qual seu tamanho preferido de escrita (um conto, um romance, uma série...)?
Antes, escrevia apenas romances. Gostava da coisa mais longa, complexa, detalhada. Hoje em dia, consigo trazer aquelas mesmas emoções em contos, mais curtos e intensos. Dentre os dois tamanhos, não saberia escolher um preferido, apesar de estar escrevendo mais contos que romances nos últimos tempos.
Qual gênero literário mais gosta de escrever?
Romance, sem dúvidas.
Na verdade, gosto de acrescentar o romance em outros gêneros literários e mesclar os dois. Terror? Sim, mas com doses de um casal fofo. Fantasia? Claro, mas um unicórnio que se transforma em humano está apaixonado. Realismo mágico? Com certeza, mas o personagem encontra o homem que ama depois de voar em um tapete mágico durante uma tempestade.
E qual mais gosta de ler?
Surpreendendo um total de zero pessoas, meu favorito é romance.
Você escuta algo enquanto está escrevendo ou prefere o silêncio?
Clássicos e trilhas sonoras de filmes icônicos fazem as cenas se criarem na minha cabeça.
Normalmente seleciono músicas clássicas mais leves quando preciso escrever cenas românticas e mais intensas naquelas que envolvem sofrimento e confusão.
Já duas trilhas sonoras que normalmente me acompanham são as de Dunkirk e Interestelar.
Quais são as suas inspirações? Você tem uma musa?
Vamos lá... Tio Rick (Rick Riordan) e o porquê de ser ainda ele: como comentei antes, comecei a escrever muito cedo, mas a ler nem tanto. Até que uma série de livros me fez cair de amores pela leitura de uma vez por todas. E não, não foi Percy Jackson e os Olimpianos (esse veio depois).
Foi um livro chamado Labirinto dos Ossos, o primeiro de uma série chamada The 39 Clues e escrito por Rick Riordan. Cada livro é de um autor diferente, com estilos diferentes, e acompanham a história de dois irmãos viajando pelo mundo. Viajar com eles me fez amar a leitura.
Você tem algum macete de escrita?
Não sei se isso seria chamado de "macete", mas adoro fazer brainstorm de ideias. Pego um papel e rabisco. Tudo que imaginei minimamente para aquela história e aqueles personagens, escrevo, desenho, rascunho falas. Depois, estruturo a história e vejo o que daquilo tudo vai ser usado e o que não vai.
(Acho importante guardar esses rabiscos, pois eles podem servir no futuro, quando estiver passando por algum bloqueio criativo).
Qual software ou app você utiliza para escrever?
Nosso bom e velho amigo: o Word.
Já tentei outros aplicativos, mas esse continuou sendo meu favorito.
Pra você, qual a parte mais fácil numa história pra se escrever?
As discussões internas de um personagem, quando ele está se degladiando consigo mesmo, questionando sua lógica e moral. Como é algo que faço bastante, também se torna fácil colocar no papel.
E qual você acha mais difícil?
Diálogos em discussões. Até quanto a cena de gritos e sentimentos aflorados que imaginei pode ser vista nos diálogos? Estou deixando claro como os personagens estão se sentindo, ou o leitor não vai entender a mágoa envolvida ali? Como fazer um cortar o outro sem o texto parecer caótico e mal organizado? Sempre fico presa nessas questões.
Qual tipo de personagem você mais gosta de escrever?
Imperfeitos. Aqueles que estão na zona cinza entre vilões e mocinhos, que não sabemos bem se amamos ou odiamos. Eles são mais reais, humanos.
Contou a história de qual vilã no livro?
Mãe Gothel. Sempre gostei de Rapunzel e pensei "Por que não falar da vilã?". Ainda mais considerando como relacionamentos entre mãe-filha podem ser tóxicos, apesar do amor envolvido, pensei que seria interessante ver pelo o que Gothel passou antes de se tornar a bruxa que pegou uma criança em troca por alguns rabanetes.
E como você acha que as pessoas irão se sentir com o seu conto?
Angustiadas. É um conto que começa não com uma mulher adulta, bruxa e poderosa, mas sim com uma criança não amada. E essa criança cresce, mas nunca alcança o amor.
O resto, só lendo para saber ;)
Já tinha escrito alguma fanfic antes?
Foram pelas fanfics que comecei a postar na internet o que escrevia. Era mais fácil ter minhas histórias lidas se eram fanfics do que histórias originais, então me aventurei por aí desde sempre. Possivelmente, eu nunca teria desenvolvido minha escrita se não fossem pelas fanfics.
Quais são seus principais hábitos de escrita?
Adoro escrever enquanto estou no ônibus, por mais bizarro que isso pareça. Ali está o ônibus, sacudindo, barulhento, cheio e quente, mas aquele ambiente parece me colocar em um transe no bom sentido. Sento, coloco os fones de ouvido e meus personagens tomam vida. Abro o Word no celular e saio voando.
Você se definiria como um escritor ou para você a escrita é só um hobby?
Diria que estou no meio dos dois (existe palavra para isso?). Até pouco tempo, escrever era um hobby, mas pouco a pouco tenho me arriscado mais, buscado mais. Hoje, já penso em publicar meu primeiro livro (lembra aquela história de Tody e Felipe que comentei ali em cima? Então, estou reescrevendo-a). Então, digamos que estou cavando meus primeiros passos para conseguir efetivamente ser escritora.
Qual seu formato preferido de livro: brochura, capa dura, ebook...?
Jesus, um livro capa dura tem oooutra áurea. É como segurar uma joia preciosa, a ser protegida e amada.
(Acho que isso responde, certo?)
Defina a sua escrita (faça uma avaliação). Se você tivesse que deixar uma avaliação sobre a sua escrita num site de resenhas, como um cliente seu, para que outras pessoas possam saber como é escrita desse autor (no caso, sua escrita), como você avaliaria?
Definiria como "rústica". É uma escrita que peca em muitos pontos ainda, mas que consegue envolver os leitores apesar disso. A construção dos mundos e das cenas é feita de forma a imergir os leitores, fazendo-os entrar nas cenas e sentir. Apesar disso, minha escrita é menos fluída e poética que antes, como se o formalismo jurídico da graduação que cursei tivesse tirado um pouco da magia da escrita. Em um limbo, minha escrita ainda é rústica.
Existe mais alguma coisa que gostaria de dizer aos leitores?
Caros leitores,
Quem aqui nunca se apaixonou por contos de fadas? Existe um motivo pelo qual eles estão em memórias de tantas gerações, ao longo de tantos séculos: contos de fadas são impressionantes.
Adulto ou criança, há sempre nuances nos contos de fadas que nos fazem amá-los. Mas, normalmente, torcemos para os mocinhos, queremos ser os mocinhos, com seus finais felizes.
Mas talvez sejámos os vilões em nossos próprios contos de fada. Será que nossas histórias não merecem, também, serem contadas?
É isso que o Diabólicas propõe: contar o outro lado, das vilãs, daquelas que aprendemos a odiar.
Mas será que poderemos continuar a odiar?
Leia para saber.
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Por enquanto, ainda não construí redes sociais com foco profissional e não pessoal, mas aqui estão as que uso:
IG: kyvia.celine.chevalley
Wattpad: Mourir_amour
Se tiver site (página), pode deixar também:
Para o futuro, se tudo der certo!
O livro Diabólicas ainda está em pré-venda no Catarse.
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