Olá, pessoal! 🙋♀️
Hoje eu estou saindo um pouco da rotina e ao invés de trazer uma matéria para vocês trago uma entrevista! 😊
A entrevistada de hoje, é a escritora Melmohara,que nos contará não somente tudo sobre ela mas também, sobre seu mais recente lançamento: o livro Diabólicas.
O conto de sua autoria nesse livro chama-se: Salgueiro-Chorão
Seja bem vinda, Melmohara!
É a sua primeira publicação na editora Cartola?
— Essa é minha 4° publicação com a Cartola, todas desse ano. Foi em março que eu comecei a escrever contos, motivada pelos editais.
Em quais outros títulos literários da editora Cartola podemos ler seu trabalho?
— Eu comecei com duas obras de terror: Estigmata e Fantasmas da Garoa. E mais recentemente passei para a antologia da Academia Magicka para crianças desajustadas, minha primeira fantasia.
Já ganhou outros concursos?
🖤 Estigmata
👻 Fantasmas da Garoa
🧙 Academia Magicka para crianças desajustadas
Todos da editora Cartola. 🎩
Quando começou a escrever?
— Desde criança, eu sempre gostei de contar *estórias. Com 10 anos, eu comecei a cultivar o sonho de publicar um livro meu, desde então eu tento escrever algumas ideias, sem ir muito pra frente. Foi nesse ano de 2022 (agora, com 18 anos), que eu comecei a escrever contos prós concursos da editora Cartola e fiquei mais confiante com minha escrita e minhas criações de modo geral.
Por que você escreve?
— Eu sempre tive mais facilidade em me expressar através da escrita.
Busco trazer mais de mim para a literatura e exercer o que eu amo: a ficção; o poder de tocar nas pessoas com uma história; oferecer uma experiência interessante e divertida.
E qual a sua real profissão (seja de emprego ou de formação)?
— Eu, no momento, só estou estudando pros vestibulares. Faço um curso de jogos e estou prestando para artes visuais na faculdade.
Já escreveu um casal romântico? Se sim: Qual foi o primeiro?
— Eu coleciono mais ideias do que projetos escritos. Dessa forma, aos 10 anos, eu criei uma personagem conhecida como Sky e o par romântico dela, o Castiel. Acima de tudo, eles são melhores amigos; e apesar de discutirem o tempo todo, se apoiam e protegem em qualquer situação.
Qual seu tamanho preferido de escrita (um conto, um romance, uma série...)?
— Eu peguei mais gosto pelos contos esse ano, mas sempre me atraí pelos romances e trilogias (quando tem mais livros, admito que dá um pouco de preguiça).
Qual gênero literário mais gosta de escrever?
— Eu sou muito boa escrevendo cenas cotidianas, mas o gênero que eu mais tenho vontade de explorar é fantasia. Me aventuro pelo suspense e o terror às vezes, e pelos resultados da Cartola editora, percebi que tenho potencial pra esses gêneros.
E qual mais gosta de ler?
— Fantasia e suspense/terror, sem dúvida.
Você escuta algo enquanto está escrevendo ou prefere o silêncio?
— Eu consigo escrever tanto com lo-fi, quanto sons ambiente (chuva, floresta... essas coisas), em lugares cheios fora de casa ou no silêncio. Não tenho uma preferência particular.
Quais são as suas inspirações? Você tem uma musa?
— Acho que minha maior influência são as fantasias e distopias que ficaram famosas nos anos de 2000 e 2010. Percy Jackson e Jogos Vorazes, por exemplo.
Não tenho uma pessoa modelo, exatamente. Contudo, sigo muito os conselhos da Mih Lestrange; sem ela, eu não teria conhecido a Cartola e provavelmente não escreveria contos.
Você tem algum macete de escrita?
— Não uso nenhuma técnica específica. Começo planejando, depois escrevo, reviso e adapto.
Qual software ou app você utiliza para escrever?
— Se eu estiver pelo celular, eu uso o Google Keep. Quando pelo computador, eu uso o notion ou direto no Google Docs, quando há limite de páginas.
Pra você, qual a parte mais fácil numa história pra se escrever?
— A verdade é que eu sou mais empolgada no momento de planejar o enredo e amarrar as ideias. Acabo postergando escrever para evitar possíveis frustrações, o que torna o processo todo mais complicado.
E qual você acha mais difícil?
— Principalmente diálogos, eu nunca acho que fica natural. Também na descrição de lugares e cenas que penso, já que eu tenho afantasia e minha mente foge da percepção visual.
Qual tipo de personagem você mais gosta de escrever?
— Personagens perto do estereótipo do "gato preto".
Contou a história de qual vilã no livro?
— A bruxa de João e Maria.
E como você acha que as pessoas irão se sentir com o seu conto?
— De acordo com a minha amiga: um pouco perturbadas com os acontecimentos ruins e instigadas pelo decorrer de fatos.
Já tinha escrito alguma fanfic antes?
— Não, eu não me sinto confortável usando personagens já existentes.
Quais são seus principais hábitos de escrita?
— Evitar diálogos, narrações mais objetivas, sem tanta descrição específica.
Você se definiria como um escritor ou para você a escrita é só um hobby?
— Não me sinto totalmente confiante pra me chamar de escritora. Ao mesmo tempo que eu tenho o sonho de publicar livros, também não quero levar como profissão.
Qual seu formato preferido de livro: brochura, capa dura, ebook...?
— Acho que brochura é o mais confortável pra leitura, mas eu amo comprar livros capa dura por um bom preço.
Defina a sua escrita (faça uma avaliação). Se você tivesse que deixar uma avaliação sobre a sua escrita num site de resenhas, como um cliente seu, para que outras pessoas possam saber como é escrita desse autor (no caso, sua escrita), como você avaliaria?
— Escrita mais objetiva, de forma que não prejudica a leitura, apenas torna mais dinâmico, uma vez que os contos carregam grandes acontecimentos em poucos parágrafos. Uso da ambientação e descrições só nos momentos mais necessários. Esse modo direto, com variações no nível de detalhes e que sempre busca se aprofundar no personagem cria um caráter interessante. A falta de diálogo nos contos não prejudica a narrativa, pode até ser mais interessante quando o narrador também é o personagem principal. Personagens bem construídos em poucas linhas, ainda que o pouco espaço não dê permissão para grande profundidade.
Existe mais alguma coisa que gostaria de dizer aos leitores?
— Os projetos da Cartola são transformadores na jornada de um escritor, de profissão ou passatempo, é gratificante ver como a literatura nacional têm ganhado espaço no coração dos leitores nesses últimos anos. O apoio, no valor que for, faz toda a diferença para nós.
Por favor, deixe aqui a sua rede social pra quem quiser segui-lo: @melmoonhara no Instagram
Gostou da entrevista?
Ficou curioso quanto a história?
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